Rosa Magalhães, a carnavalesca mais premiada do Carnaval do Rio de Janeiro, faleceu na madrugada desta sexta-feira (26/7) após sofrer um infarto fulminante. Com 77 anos, Rosa deixou um legado significativo na história das escolas de samba, sendo responsável por sete títulos no Sambódromo.
Rosa iniciou sua carreira no Carnaval em 1970, trabalhando como assistente na escola de samba Salgueiro. Em 1982, ela conquistou seu primeiro título como carnavalesca. Ao longo de sua trajetória, Rosa colecionou vitórias com as escolas Imperatriz Leopoldinense, Unidos de Vila Isabel e Império Serrano. Seu último título foi conquistado em 2013 pela Unidos de Vila Isabel.
Além de seu trabalho no Carnaval, Rosa também foi professora, cenógrafa e figurinista. Ela contribuiu para a cenografia de diversos espetáculos, incluindo a cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos do Rio em 2016. Em 2007, Rosa foi premiada com um Emmy de melhor figurino pelo trabalho nos Jogos Panamericanos do Rio.
Rosa era conhecida por sua dedicação e paixão pelo Carnaval, tendo trabalhado até o Carnaval de 2023, quando atuou pela escola Paraíso do Tuiuti. Em uma de suas frases mais lembradas, ela comparou o Carnaval a uma “cachaça boa, lá de Paraty”, refletindo seu amor pelo trabalho que realizava.
A notícia de sua morte foi recebida com pesar por colegas, críticos e o público. Rosa Magalhães deixa um vazio no mundo do Carnaval, mas seu legado continuará vivo através das inúmeras contribuições que fez ao longo de sua carreira.
As informações sobre o velório e o sepultamento ainda não foram divulgadas, mas serão atualizadas assim que disponíveis.
Fonte: Metropoles.