Cajamar confirma morcego com raiva e reforça alerta: o que fazer ao encontrar o animal e como se proteger

A Prefeitura de Cajamar comunicou a identificação de um morcego positivo para raiva e publicou orientações objetivas para a população: não tocar no animal, isolar o local e acionar a Zoonoses. O alerta também reforça a vacinação antirrábica anual de cães e gatos, oferecida gratuitamente no município. Entenda o que muda na rotina, quais situações exigem atenção e o que fazer em caso de contato.
Publicado em Notícias dia 26/12/2025 por Alan Corrêa

A Secretaria de Saúde de Cajamar confirmou nesta semana o registro de um morcego positivo para o vírus da raiva no município. O caso acendeu o alerta da Vigilância Sanitária, que iniciou uma mobilização preventiva para orientar moradores sobre como isolar o animal e evitar o contágio acidental. Diferente de situações comuns na natureza, o aparecimento desses mamíferos em horários diurnos ou dentro de casas exige protocolo imediato de isolamento.

Pontos Principais:

  • A Prefeitura de Cajamar registrou morcego positivo para raiva e emitiu alerta público.
  • O material orienta atenção a morcegos em situações incomuns, inclusive dentro de residências.
  • A conduta indicada é não tocar, isolar o local e cobrir o animal com balde, caixa ou pano.
  • A Zoonoses atende pelo 4446-0118, de segunda a sexta, das 8h às 17h.
  • Fora do horário, o comunicado aponta Defesa Civil 4446-0199 e Guarda Ambiental 4446-0152.
  • A Prefeitura reforça vacina antirrábica anual gratuita para cães e gatos em Jordanésia, com agendamento.

O registro, por si, funciona como um marcador administrativo de risco: não é um convite ao alarmismo, mas uma sinalização de que o tema exige protocolo, não improviso. Em matéria de saúde coletiva, a fronteira entre um episódio controlado e um incidente ampliado costuma estar no primeiro contato — e no grau de disciplina com que a comunidade executa orientações simples.

O comunicado delimita o que deve acender o alerta no cotidiano: encontrar morcego dentro de residências, em quintais, voando durante o dia ou caído no chão. A lista abrange o animal vivo ou morto e serve como critério prático para o cidadão separar o “evento comum” do “evento que demanda acionamento do poder público”.A conduta recomendada é objetiva e evita a zona cinzenta do “depois eu vejo”:

A Prefeitura orienta que a população acione a Divisão de Zoonoses pelo telefone 4446-0118. O atendimento informado é de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, janela institucional em que o município centraliza as providências sanitárias e operacionais do caso.

Para ocorrências emergenciais fora do expediente, a orientação prevê acionamento de serviços com funcionamento 24 horas: Defesa Civil, pelo 4446-0199, e Guarda Ambiental, pelo 4446-0152. Na prática, o comunicado desenha uma cadeia de resposta com portas de entrada claras, reduzindo o risco de o cidadão “resolver por conta própria” por falta de canal.

No mesmo aviso, a administração municipal faz um reforço estratégico: vacinação antirrábica anual de cães e gatos. O texto é explícito ao qualificar a medida como essencial para prevenir a raiva e proteger a saúde humana, deslocando a discussão do “evento do morcego” para a blindagem do território doméstico, onde o contato indireto costuma acontecer.

A informação de serviço, também registrada no material, indica que a vacina é gratuita e aplicada pela Divisão de Zoonoses, em Jordanésia, mediante agendamento pelo telefone 4446-0118. Em termos de gestão pública, é o tipo de política que vale mais pelo que evita do que pelo que aparece: reduz vulnerabilidade, diminui risco de cadeia de transmissão e despressuriza a resposta a incidentes.

A vacinação anual de cães e gatos segue como a principal barreira contra a circulação da doença no ambiente urbano. Para garantir a dose gratuita, o morador deve realizar o agendamento prévio com a Divisão de Zoonoses em Jordanésia. Em caso de incidentes com mordidas ou arranhões de animais suspeitos, a orientação é procurar a unidade de saúde mais próxima imediatamente, pois o tratamento preventivo é a única forma de garantir a segurança do paciente após a exposição.