Nesta sexta-feira (19), um apagão cibernético global afetou instituições financeiras em várias partes do mundo, incluindo bancos e fintechs no Brasil. Clientes de bancos como Bradesco, Neon, Next e Banco Pan relataram problemas ao tentar acessar aplicativos e realizar transações. O site Downdetector, que monitora falhas em serviços digitais, registrou um aumento significativo nas reclamações dessas instituições.
O Bradesco informou que seus sistemas ficaram indisponíveis por conta do apagão cibernético e que suas equipes estão trabalhando para normalizar os serviços o mais rápido possível. Os terminais de autoatendimento do banco continuam funcionando normalmente, oferecendo uma alternativa para os clientes. No entanto, até a última atualização desta reportagem, outras instituições afetadas ainda não haviam se pronunciado oficialmente sobre o ocorrido.
A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) confirmou que alguns sistemas bancários foram temporariamente afetados, mas destacou que a maioria dos serviços já foi normalizada e que os demais estão em processo de recuperação. Segundo a Febraban, não houve comprometimento significativo na prestação de serviços.
O Banco Central do Brasil também se pronunciou, afirmando que seus sistemas estão operando normalmente e que está monitorando a situação para garantir a estabilidade dos serviços financeiros. A entidade destacou a importância de medidas de segurança cibernética robustas para prevenir futuros incidentes.
Além do Brasil, vários bancos em outros países também relataram problemas semelhantes. Na Austrália, o Commonwealth Bank enfrentou dificuldades para realizar transferências, enquanto na África do Sul, a Capitec relatou interrupções em pagamentos com cartão e serviços de aplicativos. Grandes mesas de negociação de petróleo e gás em Londres e Cingapura também foram afetadas pelo apagão.
O impacto do apagão cibernético foi sentido em diversos setores, incluindo aviação e saúde, com várias empresas lutando para retomar suas operações normais. A causa exata do apagão ainda está sendo investigada, mas especialistas em segurança cibernética estão trabalhando para identificar e mitigar os riscos associados.
Fonte: G1.