Guilherme Boulos, deputado federal pelo PSOL, lançou sua candidatura à Prefeitura de São Paulo neste sábado, acompanhado de sua vice, Marta Suplicy (PT). O evento contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ministros e outras figuras de destaque da esquerda brasileira. Este é um marco na história das eleições municipais de São Paulo, sendo a primeira vez que o PT não terá um candidato próprio à prefeitura.
O lançamento da candidatura ocorreu com um atraso de duas horas, mas foi marcado por um clima de confiança e expectativa de vitória. Em seu discurso, Boulos ressaltou a importância da militância e destacou que a campanha será focada em promover mudanças significativas para a população, especialmente para as áreas periféricas da cidade. Ele enfatizou que o objetivo não é apenas ganhar a eleição, mas transformar a vida das pessoas.
A formação da chapa Boulos-Suplicy é resultado de uma estratégia do PT para apoiar candidatos fortes de outros partidos em cidades onde a legenda tem menos chances de vitória. Lula, ao participar do evento, reforçou a intenção do PT de manter uma presença significativa na maior cidade do país e de combater não só a reeleição do atual prefeito Ricardo Nunes (MDB), mas também a influência de Jair Bolsonaro, que apoia Nunes.
O evento foi descrito como um marco importante para a esquerda brasileira, reunindo diversas lideranças e destacando a união entre os partidos PSOL e PT. A presença de Lula e de outros membros do alto escalão do governo demonstra o apoio sólido que Boulos e Marta têm para esta eleição.
A candidatura de Boulos e Marta é vista como uma tentativa de trazer novas perspectivas para a administração da cidade de São Paulo. O foco na periferia e na inclusão social foi destacado como um dos principais objetivos da chapa, com Boulos afirmando que quer fazer história e mudar a vida do povo.
O combate à influência de Bolsonaro foi outro ponto central no evento. Os discursos ressaltaram a necessidade de deixar para trás a política bolsonarista, promovendo uma administração mais inclusiva e focada nas necessidades da população.
Fonte: Exame.