Por Fala Regional / Alan Corrêa
21/11/2025
A queda do bitcoin reacende o medo de que a promessa de autonomia do mercado cripto nunca existiu, mostrando como o ativo depende do humor global para sobreviver.
O cenário macroeconômico pressiona cada movimento, com juros indefinidos e sinais de desaceleração global criando um ambiente onde qualquer oscilação vira avalanche.
A liquidação bilionária recente deixou cicatrizes que não se fecham, derrubando a liquidez e tornando o bitcoin sensível a fluxos que antes seriam irrelevantes.
O clima de incerteza nos EUA piora tudo, com dados fracos de emprego e um Fed dividido sobre os próximos passos, criando pânico calculado entre investidores.
As vendas pesadas de grandes players desmontam a narrativa libertária, mostrando que o mercado cripto segue fielmente a lógica que dizia desafiar.
O derretimento atual revela a verdade incômoda: longe de ser refúgio, o bitcoin opera como ativo comum, vulnerável, emocional e exposto ao caos do mundo real.