Por Fala Regional | Bianca Corrêa
20/08/2025
O Brasil pode gerar até US$ 140 bilhões anuais até 2032 explorando a bioeconomia do conhecimento, unindo biodiversidade, ciência e inovação para criar soluções sustentáveis.
A pesquisa revela setores com maior potencial: alimentos, materiais biodegradáveis, saúde e cosméticos, mas alerta para falhas na regulação e na eficiência de inovação.
Menos de 10% da flora foi mapeada geneticamente e apenas 1% dos microrganismos têm uso explorado, exigindo investimentos de US$ 15,7 bilhões até a próxima década.
Entre 2021 e 2023, 74% dos recursos foram para bioenergia e florestas, enquanto a Amazônia recebeu só 12% do crédito rural ligado à biodiversidade.
O estudo propõe cinco frentes estratégicas para superar os “vales da morte” da inovação, com regulação, crédito, incentivos fiscais e fortalecimento científico.
Comunidades indígenas, quilombolas e tradicionais têm papel central, trazendo saberes ancestrais que podem consolidar a diversidade biocultural como ativo econômico.